DE JOANA CRAVEIRO
Naquele dia, não passou na televisão o Teatro do Vestido parte de testemunhos e documentos para relatar a forma como a morte do estudante José António Ribeiro dos Santos, assassinado por um agente da PIDE-DGS, foi divulgada, quer pelos seus amigos, apoiantes e companheiros de luta, quer pelo regime, que tudo fez para disfarçar o seu assassinato como um “acidente”, fruto de desacatos com os estudantes, em “tiros disparados para o ar.” Não por acaso, 2 anos depois, à porta da Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1974 os mesmos “tiros disparados para o ar” serviriam como alibi para os agentes da PIDE que dispararam sobre a multidão matando 4 pessoas. Era um modus operandi.
Ficha técnica ____________________________________________________________
Investigação, texto e direcção: Joana Craveiro
Cocriação e interpretação: Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Inês Rosado, Tânia Guerreiro e Tozé Cunha
Música e espaço sonoro: Francisco Madureira
Cenografia: Carla Martínez
Figurinos: Tânia Guerreiro
Desenho de Luz: Joana Craveiro com a colaboração de João Cachulo
Vídeo (cocriação, montagem e operação): José Torrado
Direcção de Produção: Alaíde Costa
Assistência de Produção: Rita Conde
Coprodução: Museu do Aljube - Resistência e Liberdade, Teatro das Figuras e Teatro do Vestido
Informação adicional ____________________________________________________________
Preços: a anunciar
Duração: 65 minutos
Classificação etária: >12